5 dicas para evitar golpes na internet. As novas tecnologias são ferramentas importantes para facilitar o dia a dia das pessoas e não é à toa que o Banco Central constatou, no Relatório de Cidadania Financeira 2021, que “o acesso dos idosos ao sistema financeiro está cada vez mais digital”.
Nessa situação, a implantação de medidas para garantir a segurança digital dos idosos se torna ainda mais importante.
De acordo com o mesmo documento do Banco Central, a proliferação de soluções digitais à disposição das instituições financeiras chegou também aos idosos.
No entanto, a popularidade das soluções digitais também apresenta desafios para pessoas com mais de 60 anos, que geralmente têm mais dificuldade em aprender novas ferramentas.
Mas é importante saber que com certas medidas é possível melhorar a segurança digital e evitar os principais golpes na internet, a fim de gerar uma real inclusão de pessoas maduras em novos produtos financeiros digitais.
Os últimos dados do Banco Central também mostraram que, de acordo com outras pessoas, os idosos também passaram a usar dispositivos móveis (como celulares e tablets) de forma gradual para acessar a internet nos últimos anos.
No entanto, independentemente do método utilizado, seguir dicas gerais é importante quando se trata de segurança digital para idosos.
1- Nunca abra links para estranhos
A prática criminosa mais comum é conhecida como phishing ou phishing e está associada aos principais métodos de acesso fraudulento a contas de e-mail, aplicativos financeiros e perfis de redes sociais.
Esse tipo de golpe consiste no envio de mensagens falsas tanto por e-mail quanto por redes sociais (especialmente WhatsApp).
Esse golpe se caracteriza pelo envio de mensagens contendo “obstáculos” para atrair a atenção do usuário e fazê-lo tomar alguma atitude, mesmo que isso o coloque em risco.
Quando atraída por um hacker com essas mensagens, a vítima geralmente entrega dados confidenciais, como contas bancárias, senhas e outras informações confidenciais.
Embora as mensagens eletrônicas sejam comuns, alguns criminosos usam mídias sociais e serviços de mensagens instantâneas para enganar os cidadãos. Vale ressaltar que essas mensagens falsas são projetadas para parecerem instituições legítimas e conhecidas, como bancos, agências governamentais ou emissoras de cartão de crédito.
Portanto, ao encontrar qualquer conteúdo suspeito que contenha links clicáveis, é importante certificar-se de que se trata de um remetente legítimo.
No entanto, outras técnicas podem ajudar com isso, como:
verifique a fonte em outra plataforma, como um site oficial;
verifique se há erros gramaticais e ortográficos;
esteja ciente de anexos potencialmente suspeitos;
buscar verificar a autenticidade do link por meio de outros canais; novamente
sempre desconfie de propostas financeiras irracionais.
2- Biometria
Uma boa maneira de proteger sua identidade digital é usar um sistema de biometria. Tal como a dupla autenticação, este processo consiste num mecanismo que permite o acesso a uma aplicação ou plataforma digital específica através do reconhecimento biométrico tanto das impressões digitais como do timbre facial ou vocal.
Trata-se de um método bastante seguro e sofisticado, pois seus recursos impedem o acesso não autorizado, pois está menos exposto a riscos potenciais – afinal, cada pessoa possui informações biométricas únicas. Portanto, este sistema é considerado muito eficaz.
3- Gerencie suas senhas.
Uma senha nada mais é do que um código de acesso a contas digitais, sejam de bancos ou sites de compras e redes sociais.
Porém, quando se trata de serviços financeiros, o cuidado é ainda maior com eles, pois pessoas mal-intencionadas podem acessar remotamente o saldo da vítima caso a senha caia em mãos erradas.
Para não criar boas oportunidades para esse tipo de crime, é muito importante escolher as senhas corretamente. Portanto, datas de nascimento, números de telefone ou IDs, bem como letras e números consecutivos, devem ser evitados como senha.
Além disso, o uso de gerenciadores de senhas pode facilitar ainda mais a vida dos internautas: esse tipo de ferramenta coleta todas as senhas em um só lugar, incluindo códigos de acesso a sites de redes sociais, bancos, cartões de crédito, entre outros.
Dessa forma, os administradores atuam como “portos seguros” que mantêm seguras as informações de acesso de diferentes plataformas, sem a necessidade de memorizar tudo.
A segurança do administrador está vinculada ao sistema de criptografia; utilizando o próprio gerenciador, o usuário deve memorizar a chamada “senha mestra”.
4- Tenha cuidado com seus dados pessoais.
O compartilhamento de informações pessoais online deve ser evitado, limitado a sites e plataformas confiáveis que ofereçam requisitos de segurança digital. Isso porque esse tipo de descuido pode ajudar em aplicações fraudulentas, como hackear contas de redes sociais, roubo de identidade, assinatura de contratos de empréstimo, etc.
Esse tipo de cuidado também vale quando o assunto é compras online. Para evitar que os dados sejam acessados indevidamente, é importante verificar os atributos de segurança das páginas, que devem ter o símbolo de segurança “HTTPS”.
Além disso, também é necessário analisar a comunicação, tendo em vista que redes sociais e computadores ou smartphones com vírus estão sob ataque.
Assim, quaisquer dados inseridos usando uma rede pública de Internet podem ser facilmente interceptados.
5-Nunca pague boletos ou transfira dinheiro sem antes verificar
Pagar e transferir dinheiro tornou-se uma prática muito comum, principalmente por meio do Pix, meio de pagamento rápido e gratuito criado pelo Banco Central em 2020.
Com a internet é possível pagar boletos e fazer transferências eletrônicas entre contas com apenas alguns cliques.
No caso dos boletos, essa forma de pagamento é mais utilizada por quem não tem conta em banco ou mesmo cartão de crédito.
Sabendo disso, muitos criminosos podem usar esse papel para usar golpes, principalmente em pessoas maduras.
A produção de boletos falsos pode ser facilmente eliminada, principalmente por serem feitos por sistemas desatualizados.
Os cibercriminosos também podem falsificar o correio, trocando o documento original por boletos falsos. Assim, em vez de pagar alguma dívida ao credor, a vítima pode enviar dinheiro para a conta do fraudador.
E para dificultar ainda mais, a vítima só fica sabendo do golpe quando recebe um aviso de cobrança pendente.
Por isso, é muito importante verificar os dados do pagamento, bem como os códigos do devedor, o valor da dívida, a data do pagamento, entre outros detalhes que possam comprovar a autenticidade do boleto.
Além disso, os bilhetes falsificados geralmente têm códigos de barras embaralhados, dificultando a leitura dos caixas eletrônicos. Neste caso, é necessário suspeitar do código digitado, para evitar a digitação de um número alterado.
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