Curiosidades sobre aparelhos auditivos.
Embora a perda auditiva esteja associada à velhice, ela pode afetar todas as idades. E com o uso exagerado de aparelhos que aumentam a exposição ao ruído, a tendência é que essa população aumente. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 do IBGE, existem cerca de 2,3 milhões de pessoas no Brasil com algum tipo de deficiência auditiva. Desse grupo, pouco mais da metade tem mais de 60 anos e cerca de 31.000 são crianças entre 2 e 9 anos.
As pessoas acreditam que as dentaduras ainda são grandes e de design retrógrado. É importante ressaltar que a tecnologia trouxe grandes melhorias, como dimensões reduzidas e inúmeras opções de configuração. A conectividade do smartphone, os sensores integrados e a inteligência artificial transformam os aparelhos auditivos em verdadeiros aparelhos de saúde. Dessa forma, a adesão do paciente é muito mais fácil do que há alguns anos.
Muito mais do que apenas ouvir melhor
Os aparelhos auditivos vão muito além do volume. Eles fornecem som melhorado. Isso porque as próteses hoje são digitais e contam com inteligência artificial para conseguir amplificar os sons que importam, como conversas, e reduzir os que não são interessantes e distraem.
Além disso, alguns dispositivos possuem funções adicionais que os tornam dispositivos médicos. Além de amplificar sons, eles podem detectar quedas, ajudar o paciente a monitorar atividades físicas, traduzir idiomas e uma série de outros aplicativos.
Melhora a qualidade de vida
Já existem pesquisas suficientes para mostrar que os aparelhos auditivos adequadamente ajustados melhoram a qualidade de vida, aliviam os pacientes da privação auditiva e mantêm o cérebro e as vias centrais estimuladas pelo som.
Reduza o risco de demência
Pesquisas sugerem que problemas auditivos graves podem dobrar as chances de demência em pessoas mais velhas. Pessoas com perda auditiva não tratada experimentam um declínio de 30% a 40% nas habilidades de raciocínio em comparação com pessoas sem perda auditiva.
Portanto, cuidar desse aspecto pode prevenir a degradação cognitiva, ou seja, a capacidade de desenvolver o raciocínio, o pensamento, a memória. Quando mantemos a audição e o sistema central estimulado, tiramos a pessoa da privação auditiva, o que ajuda a manter esse sistema ativo e evita que ele se deteriore.
Captar mais sons permite que uma pessoa interaja melhor com o ambiente e, posteriormente, receba mais estímulos para o cérebro. É esta estimulação que ajuda a evitar a demência.
Estimula o sistema auditivo
No ser humano, existe uma perda auditiva natural que ocorre ao longo da vida, principalmente após os 60 anos, chamada de presbiausa. Muitas pessoas aceitam essa degradação sem fazer nada a respeito, o que significa menos estimulação dos sistemas auditivo e central.
Além dos benefícios mencionados acima, o uso de aparelhos auditivos mantém esses sistemas estimulados, o que pode prevenir o impacto negativo da perda auditiva tanto no cérebro quanto na vida do paciente.
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