Japão quer participação de 20% no mercado global de baterias até 2030 – 22/04/2022


Por Yuka Obayashi

TÓQUIO (Reuters) – O Japão pretende ter uma participação de 20% no mercado global de baterias recarregáveis ​​em 2030, aumentando a capacidade de produção das empresas do país em quase 10 vezes, para 600 gigawatts-hora (GWh), disse o Ministério da Indústria nesta sexta-feira.

“Vamos intensificar nosso apoio para ajudar a indústria japonesa de baterias a recuperar a participação no mercado global, que perdeu nos últimos anos na batalha com rivais chineses e sul-coreanos”, disse Nobutaka Takeo, diretor do ministério a jornalistas.

A participação de mercado do Japão em baterias de íons de lítio usadas em veículos elétricos caiu para 21% em 2020, ante 40% em 2015, e a fatia do país em baterias usadas em sistemas de armazenamento de energia caiu para 5% em 2020, ante 27% em 2016, disse o ministério.

O ministro não forneceu um valor para a atual participação de mercado geral do Japão em baterias recarregáveis.

Para a meta de 2030, apresentada pelo ministério em um painel de especialistas para discutir a estratégia do Japão para o mercado de baterias recarregáveis, o país pretende aumentar a capacidade de produção para 150 gigawatts-hora até 2030, de cerca de 20 gigawatts-hora agora.

O governo japonês também visa expandir a capacidade de produção global dos fabricantes locais para 600 gigawatts-hora até 2030, dos atuais 60 a 70 gigawatts-hora, e visará a comercialização em larga escala de baterias de estado sólido por volta de 2030.

As baterias são fundamentais para o Japão alcançar a neutralidade de carbono em 2050, pois é a tecnologia mais importante na eletrificação de automóveis e outros dispositivos de mobilidade. Além disso, as baterias recarregáveis são essenciais para ajustar a oferta e a demanda de eletricidade e ajudar o país aumentar o uso de energia renovável, disse o ministério.

O ministério planeja estabelecer uma estratégia final de ação para o setor até meados deste ano, incluindo medidas concretas de apoio do governo.



Source link

Se inscreva na nossa Newsletter

Veja Mais

Sem categoria

Entrevista com Sérgio Buniac, presidente global da Motorola

Tilt: Como vocês têm lidado com as concorrentes chinesas? Chega a ser um problema ou passa longe de ser uma preocupação? SB: Podemos competir com qualquer fabricante de qualquer região. Não é fácil, mas somos competitivos – não custa lembrar que somos chineses também [a chinesa Lenovo é dona da Motorola Mobility]. Sobre ser uma

Sem categoria

5G pode atrasar em até 60 dias em 15 capitais brasileiras

O Grupo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a limpeza das faixas para ativação do 5G propôs, nesta sexta-feira, 12, mais 60 dias de prazo para que a tecnologia comece a rodar em 15 capitais brasileiras, a maioria delas localizada nas regiões Norte e Nordeste. O conselho diretor da Anatel ainda precisará aprovar