Na noite deste sábado (16), os céus do nosso planeta exibiram um fenômeno conhecido como “Lua Rosa”. O evento, ligado a diversos calendários religiosos, como a Páscoa cristã, o Pessach judeu e o Ramadan islâmico, está marcado pela entrada do satélite terrestre na fase cheia, também aparecendo maior e com maior luminosidade.
A fase cheia de abril recebe o nome de “Lua Rosa”, em tradições de povos norte-americanos, pois marca a chegada da primavera, sinalizada pelo florescer da planta Phlox subulata (Flox rastejante, na tradução livre). Aqui no hemisfério Sul, iniciamos o outono no equinócio do último dia 20.
No domingo (17), a Lua continuará com iluminação máxima, mas nasce um pouco mais tarde, por volta das 18h40.
Registros pelo mundo
Apesar de nem todos os observadores enxergarem a variação de cor, em muitos registros os detalhes de nosso satélite natural se tornam muito mais vívidos (e belos). No Japão, um usuário do Twitter captou a Lua assim:
Na Austrália, outras fotos mostram a Lua dourada:
No Reino Unido, um registro também demonstrou a lua em tons de amarelo e laranja:
A mesma Lua foi registrada em detalhes (mas sem a tonalidade) em Nova Déli, na Índia.
No Brasil, mesmo a olho nu a Lua ganhava destaque na paisagem, pela luminosidade.
Por que tão diferente?
A superlua, que nasceu logo após o pôr do sol, por volta das 18h, apareceu com variações de tonalidade (amarelada, alaranjada, avermelhada e até mesmo rosada), devido ao efeito da refração atmosférica e às condições meteorológicas do local, em diversos pontos do planeta.
Também aparenta estar ainda maior, por causa da comparação com os referenciais terrestres, como prédios e árvores. Quando estiver mais alta no céu, a Lua continuará igualmente ou até mais brilhante e clara, mas nos parecerá menor, pois só terá o pano de fundo das estrelas.
*Com reportagem de Marcella Duarte