Qual o melhor fone de ouvido para academia? Veja o campeão de Tilt


Uma boa música pode estimular até a sessão de exercícios mais desgastante. Mas, para isso, o fone de ouvido tem que ser parceiro: firme no lugar, resistente ao suor e fácil de ser controlado, sem precisar do celular.

Tudo isso entrou em conta na análise da categoria Academia do Tilt Lab Day, evento que selecionou os melhores fones de ouvido do mercado e foi transmitido ao vivo na última terça (9). Confira o vídeo no topo da página.

Numa disputa acirrada, o Edifier W280NB subiu no topo do pódio, com a melhor média de pontuação dos jurados – Paola Machado, doutora em ciências da saúde e personal trainer; Bruna Souza Cruz, editora assistente de Tilt; e Rodrigo Lara, repórter e produtor de Tilt.

Os concorrentes JBL Endurance Race TWS, Motorola VerveLoop2+ e Philips Sport BT TAA3206BK/00 também fizeram bonito, com destaques em diferentes quesitos. Confira abaixo as avaliações e escolha o ideal para você.

Edifier W280NB: equilíbrio perfeito

Fone de ouvido Edifier W280NB - Divulgação/Edifier - Divulgação/Edifier
Imagem: Divulgação/Edifier
  • Qualidade de Áudio: 9
  • Design & Ergonomia: 9
  • Usabilidade: 9,3
  • Sistema: 8,6
  • NOTA FINAL: 9

O grande campeão teve bom desempenho em todos os quesitos.

Para Cruz, ele oferece um áudio “imersivo”, enquanto Lara destacou o sistema de cancelamento de ruído. “Ele tem dois níveis que você escolhe no app, o que dá mais segurança para quem corre na rua”.

E pode correr à vontade: “ele fixou bem em minha orelha, não caiu nem mesmo com o suor”, avaliou Machado. “Ele tem um arco que faz ‘peso’ no pescoço. Isso impede que ele fique caindo, como observei nos demais”, complementa Cruz.

Outro ponto que mereceu destaque foi a bateria, em especial o recarregamento. Segundo Cruz, bastou de 10 a 20 minutos na tomada para ela conseguir “usar o fone uma hora ao dia por três dias”.

JBL Endurance Race TWS: aposta na liberdade

Fone de ouvido JBL Endurance Race TWS - Divulgação/JBL - Divulgação/JBL
Imagem: Divulgação/JBL
  • Qualidade de Áudio: 9,3
  • Design & Ergonomia: 9
  • Usabilidade: 8,3
  • Sistema: 9
  • NOTA FINAL: 8,9
  • Preço: R$ 500*
    Comprar

O TWS no nome (sigla para “sistema sem fio verdadeiro”) já entrega: este foi o único modelo avaliado com fones individuais. A característica, porém, foi polarizadora.

Cruz aprovou: “Prefiro fones sem a estrutura em arco atrás da nuca, porque ela quase sempre enrosca nos meus cabelos. Se fosse investir em um dos quatro fones que avaliei, seria neste”.

Já Machado teve uma preocupação compreensível: e se algum fone caísse? “Tenho as orelhas pequenas e com muitos piercings, então não me sinto muito segura com fones que não têm nenhum tipo de suporte”.

Outro problema: o modelo exige que se carregue junto o estojo para guardar os fones. “Achei a caixinha muito grande. E foi mais uma coisa para ter que levar durante a corrida”, afirma Machado.

Os três avaliadores concordaram na qualidade sonora. “Ele tem frequências bem definidas, que podem ser equalizadas via app. O nível de isolamento do exterior é ótimo e também pode ser configurado”, comentou Lara.

Por outro lado, a principal crítica foi quanto à usabilidade: nem sempre os comandos por toque funcionaram corretamente.

Motorola VerveLoop2+: o descolado

Fone de ouvido Motorola VerveLoop2+ - Divulgação/Motorola - Divulgação/Motorola
Imagem: Divulgação/Motorola
  • Qualidade de Áudio: 8
  • Design & Ergonomia: 8,3
  • Usabilidade: 8
  • Sistema: 8,3
  • NOTA FINAL: 8,1
  • Preço: R$ 229*
    Comprar

É o que tem o visual mais “esportivo”, digamos – especialmente na versão laranja. Mas a ergonomia dividiu opiniões.

“Usar o próprio fio como alça para colocar sobre a orelha ajuda a mantê-lo firme”, elogio Lara. Machado teve a experiência oposta: segnda ela, o VerveLoop foi o que mais saiu das orelhas enquanto corria. “E o fone rígido incomodou mais meu ouvido”, complementou.

A qualidade sonora não foi um destaque, nem para bem, nem para mal, mas os três avaliadores detectaram interferência. Então, se você for investir nesta opção, é bom manter o celular por perto.

Em compensação, Cruz se surpreendeu com a bateria. “Usei por mais de sete dias seguidos, 80% do tempo na academia e 20% caminhando na rua, sem precisar recarregar.”

Philips Sport BT: simples e eficaz

Fone de ouvido Philips Sport BT TAA3206BK/00 - Divulgação/Philips - Divulgação/Philips
Imagem: Divulgação/Philips
  • Qualidade de Áudio: 7,3
  • Design & Ergonomia: 7
  • Usabilidade: 8,6
  • Sistema: 7,3
  • NOTA FINAL: 7,5
  • Preço: R$ 203,11*
    Comprar

“Esse fone está alinhado com seu preço, o menor do comparativo. É um fone mais simples, mas é simples de usar. Não encontrei dificuldades de parear, nem precisei checar o manual”, disse Machado.

“Gostei da versatilidade de vir com quatro opções de ponteiras e ganchos para fixação. Tem mais chance de encaixar em diferentes tamanhos de orelhas”, afirmou Cruz. Mesmo assim, Lara ressaltou que a base dos falantes, feita de um plástico com corte reto, machucou levemente sua orelha.

A qualidade sonora é bem ‘padrão’, sem qualquer app para ajuste, mas o Bluetooth deixa a desejar. “O pareamento é bom, mas ele não usa o padrão de conexão mais atual, então o alcance é limitado”, diz Lara.

*Preços checados em 10/08/2022. Pode ser que eles variem com o tempo.

O UOL pode receber uma parcela das vendas pelos links recomendados neste conteúdo. Preços e ofertas da loja não influenciam os critérios de escolha editorial.



Source link

Se inscreva na nossa Newsletter

Veja Mais

Sem categoria

Entrevista com Sérgio Buniac, presidente global da Motorola

Tilt: Como vocês têm lidado com as concorrentes chinesas? Chega a ser um problema ou passa longe de ser uma preocupação? SB: Podemos competir com qualquer fabricante de qualquer região. Não é fácil, mas somos competitivos – não custa lembrar que somos chineses também [a chinesa Lenovo é dona da Motorola Mobility]. Sobre ser uma

Sem categoria

5G pode atrasar em até 60 dias em 15 capitais brasileiras

O Grupo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a limpeza das faixas para ativação do 5G propôs, nesta sexta-feira, 12, mais 60 dias de prazo para que a tecnologia comece a rodar em 15 capitais brasileiras, a maioria delas localizada nas regiões Norte e Nordeste. O conselho diretor da Anatel ainda precisará aprovar