Caixa de titânio. Tela AMOLED com vidro de safira. Pulseiras de couro de bode. A tática da Montblanc para seu smartwatch é clara: se você não é conhecida pela tecnologia, aposte no luxo.
E que luxo: o novo Montblanc Summit 3 sai por R$ 10 mil — o mesmo valor do Apple Watch 7, benchmark do segmento, lançado no ano passado.
O objetivo não é atrair apenas entusiastas da tecnologia, mas também os amantes de relógio, especialidade tradicional da empresa alemã. Uma das opções de mostradores na tela é até inspirada em modelos antigos da marca.
As especificações técnicas, porém, são mais básicas que a do rival. Certificação de resistência à água de 5ATM (resiste até a 50 m de profundidade), conexão Bluetooth 5.0 e NFC para pagamentos com aproximação. Está integrado ao Google Maps e ao Google Pay.
Para a memória, foram disponibilizadas 1GB de RAM e 8GB de armazenamento interno para aplicativos. Opera com um processador Snapdragon Wear 4100 Plus da Qualcomm e trabalha com um sistema operacional Wear OS 3 do Google. Mas é compatível também com dispositivos iOS.
Sobre o “pacote saúde”, o dispositivo apresenta as funções básicas esperadas de um smartwatch: monitoramento de calorias, marcador de passos, níveis de oxigenação, batimentos cardíacos, estágios do sono e nível de estresse.
Mas, segundo a empresa, ainda é possível integrar o wearable a apps de atividades físicas pelo smartphone, como ciclismo, corrida, esteira, ioga, caminhada, crossfit e outras modalidades. (Fique tranquilo: ele vem com opção de pulseiras de borracha. Couro de bode talvez não seja uma boa combinação com suor…)
Houve um aprimoramento da bateria em relação ao Summit 2, com a perspectiva que o equipamento tenha autonomia para funcionar pelo menos 20 horas antes do próximo carregamento, se todas as funções estiverem sendo utilizadas.