Por Elizabeth Culliford
(Reuters) – O WhatsApp está testando um novo recurso chamado Comunidades para organizar grupos em estruturas maiores que podem ser usadas em locais de trabalho ou escolas, disse o serviço de mensagens de propriedade da Meta nesta quinta-feira.
O chefe do WhatsApp, Will Cathcart, disse que o recurso reuniria grupos, limitados a 256 usuários, sob espectros maiores, onde os administradores poderiam enviar alertas para uma comunidade de milhares de usuários.
“Isso é realmente orientado para as comunidades das quais você já faz parte em sua vida e que estão fazendo comunicação privada”, disse Cathcart em entrevista à Reuters, citando o Slack, da Salesforce, ou o Microsoft Teams como tipos comparáveis de comunicação.
Ele disse que não há planos atuais para cobrar pelo novo recurso, que está sendo testado com um pequeno número de comunidades globais, mas não descartou oferecer “recursos premium para empresas” no futuro.
O WhatsApp, que é criptografado e tem cerca de 2 bilhões de usuários, disse que o recurso Comunidades também teria o mesmo nível de segurança e privacidade.
O WhatsApp foi utilizado para abusos, incluindo mensagens em massa, disseminação de desinformação e discurso de ódio. Cathcart disse que os usuários não poderão procurar por diferentes comunidades na plataforma e que usará ferramentas antiabuso e salvaguardas, como limites de encaminhamento de mensagens, no novo recurso.
O serviço de mensagens afirmou que também haverá mudanças em seu recurso Grupos antes do lançamento do Comunidades. A empresa permitirá aos administradores de grupo removerem mensagens problemáticas para todos do chat. Além disso, introduzirá chamadas de voz para até 32 pessoas, aumentará a capacidade de compartilhamento de arquivos para 2 gigabytes e adicionará reações de emoji às mensagens.
O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, disse em um post nesta quinta-feira que o Comunidades será lançado nos próximos meses. Ele afirmou que a Meta está construindo recursos de mensagens da comunidade para Facebook, Messenger e Instagram.
(Por Elizabeth Culliford)