Balneário Camboriú pode testar criptomoeda própria nos próximos meses


Balneário Camboriú, em Santa Catarina, pode ser a primeira cidade da América Latina a ter sua própria moeda digital via sistema token, o BC Token, que deve entrar em circulação até setembro.

O criptoativo, que não terá a participação do governo do estado ou da prefeitura, se propõe a ser uma forma alternativa para pagamentos on-line e presenciais na cidade. Segundo a IHit Full HUB, desenvolvedora do projeto, a transação será instantânea, a baixo custo e poderá ser feita utilizando apenas o aplicativo para celular.

“O BC Token foi pensado para fazer parte do dia a dia financeiro de qualquer pessoa na cidade, de turistas a comerciantes e investidores”, afirma Anderson Almeida, CEO da IHit Full HUB. “Ele vai se valorizar à medida que ganhar volume no mercado, da mesma maneira que aconteceu com moedas digitais como o bitcoin, por exemplo.”

A idealização do token foi feita pela Wayne Soluções Digitais.

O que é um token de utilidade?

Os “utility tokens”, ou tokens de utilidade, são ativos descentralizados que permitem o acesso a determinados produtos ou aplicações.

Neste caso, o BC Token e a BC Wallet serão ferramentas para facilitar as operações do mercado regional, intermediando transações para pagar, receber e enviar dinheiro da criptomoeda catarinense.

Em até 60 dias, antes do início operacional do BC Token, haverá uma pré-venda para quem quiser adquirir a moeda virtual antecipadamente. O valor será inferior ao do lançamento oficial, em setembro, mas ainda não foi definido.

Negociações imobiliárias no metaverso

De acordo com o executivo, a plataforma do BC Token terá conexão com o metaverso. O usuário (pessoa ou empresa) poderá utilizar a plataforma para disponibilizar visitas virtuais a imóveis na cidade para compra, venda ou locação.

Também haverá descontos em atrações turísticas da cidade. A conversão para o real poderá ser realizada a qualquer momento.

“O BC Token será um ativo, e também uma plataforma de NFTs para o Metaverso, com imagens geradas pelos próprios usuários com ferramentas tecnológicas acessíveis”, acrescenta Anderson.

O projeto está em fase de ajustes na implementação. Caso bem-sucedida, a cidade “tokenizada” servirá como teste para os demais municípios do país.

“Balneário Camboriú é o nosso laboratório. Vamos inovar nessa cidade que é vanguardista por natureza, mas os planos da IHit Full HUB é ativar moedas virtuais em outros municípios do Brasil ainda este ano”, finaliza o CEO.

(*) Com informações de Cointelegraph e BC Notícias



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