Queria um dia de 30 horas? Aprenda a “hackear” o tempo


“Tanto para se fazer e tão pouco tempo”. Não sei quem foi o primeiro a dizer essa frase, nem se veio de uma obra famosa, mas dentre tantas vezes que já a ouvi, lembro do Batman dizer isso na série animada.

A cada dia que passa parece que nossos dias ficam mais curtos. Temos muita coisa para fazer, muitas ideias, muitos planos, mas pouco tempo para colocar em prática. Acordamos mais cedo, dormimos mais tarde e ainda assim parece que isso não nos basta.

Os povos antigos se levantavam com o sol, paravam de trabalhar ao pôr do sol e isso era suficiente. Nós temos a benção e a maldição da eletricidade, dos eletrônicos e da internet, que nos permite trabalhar dia e noite, atravessar as madrugadas e, ainda assim, nunca é suficiente.

Não é uma questão de coincidência que tenhamos tantos casos de burnout, de esgotamento físico e mental, onde não conseguimos fazer o que precisamos, mesmo que ainda nos sobre algum tempo, porque o corpo e a mente já não respondem mais (talvez você tenha notado que fiquei um tempo sem escrever aqui).

Há alguns anos, um banco trouxe a promessa de atendimento “30 horas” por dia, era apenas uma jogada de marketing, mas fez muita gente pensar em como seria se eu tivesse um dia de 30 horas.

De forma bem pouco sutil, um conhecido uma vez disse: “se você espera um dia de 30 horas, você é um imbecil”.

Perdoem o “francês” desse conhecido. Mas ele continuou: “porque você sabe que nunca vai ter um dia de 30 horas, então você precisa aproveitar bem as suas 24 horas ao invés de ficar sonhando com 30”.

Então, retornando ao mundo real, voltamos a pensar nas nossas 24 horas. Aqui cabe mencionar a sabedoria que se espalha pelo Twitter com uma frase que vi lá: “você e o Elon Musk têm as mesmas 24 horas em um dia. Mas o pai dele tinha minas de diamantes e o seu não”.

Tirando a piada, realmente temos todos as mesmas 24 horas e dessas 24 horas precisamos de um tempo para cuidar do corpo, para descansar, senão as 24 horas serão todas improdutivas.

“Mas e as 30 horas prometidas no início?”

Algo que aprendi em bons anos de programação é que a cultura hacker pode te ajudar nas mais diferentes formas, não apenas naquelas formas que vemos em filmes. Já falei para vocês que não temos 30 horas em um dia, mas sim 24. Como podemos render 30 horas? A resposta é: “hackeie” o seu dia!

Existem várias literaturas sobre organização do tempo, não vou entrar em nenhuma dessas teorias, apenas trazer o ponto principal delas: priorização. Você precisa ter uma lista de prioridades e se lembrar que “se tudo é urgente, nada é urgente”.

Priorizando, sabemos que algumas coisas podem ser deixadas para depois, mas isso não é algo muito hacker. A parte de hackear vem agora: identifique as tarefas repetitivas que você faz e encontre formas de automatizar.

Por mais que pareça algo frio e desumano, o nosso próprio cérebro trabalha assim. Tudo o que fazemos mais de uma vez, o nosso cérebro busca automatizar para não perdermos muito tempo com isso. Quem já dirige há um tempo já não pensa mais na troca de marchas, por exemplo.

Encontre tarefas no seu dia que são repetitivas. Essas tarefas não são para nós, as máquinas é que são feitas para realizarem as repetições.

Encontre uma forma, nem que seja com uma planilha, com um script de programação ou com alguma ferramenta pronta que possa fazer para você uma rotina de enviar e-mails, colocar lembretes de compromissos, automatizar pagamentos.

Com isso, você economiza boas horas do seu dia e pode sentir como se estivesse trabalhando duas horas em uma, três horas em uma? Dependendo do dia, você rende as suas 30 horas e ainda sobra aquele tempo para colocar o descanso em dia, sair para jantar, assistir a uma série ou ficar vendo tirinhas de programação na internet.

Lembre-se: você não é uma máquina, você precisa de descanso. Mas o seu celular é uma máquina e até ele pode automatizar algumas das suas funções. Gaste um tempinho pensando em como automatizar (ou até mesmo delegar) tarefas.

E aproveite o dia!



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