Após colocar “de molho” a sua compra do Twitter, o empresário sul-africano Elon Musk respondeu com ironia hoje o presidente-executivo da rede social, Parag Agrawal, em uma conversa sobre a identificação de contas spam.
Em resposta a Agrawal, que explicou sobre o método utilizado pela plataforma para identificar as contas falsas, Musk publicou um emoji de cocô.
Elon Musk demonstrou incômodo quando o presidente-executivo revelou não poder expor uma estimativa de quantas contas spam existem na plataforma, já que identificação usa de informações privadas.
“Infelizmente, não acreditamos que essa estimativa específica possa ser divulgada externamente, dada a necessidade crítica de usar informações públicas e privadas (que não podemos compartilhar)”, explicou Parag Agrawal.
Na opinião do empresário fundador da Tesla, o fato de que uma informação desse calibre não esteja disponível para anunciantes e investidores é prejudicial, já que não há como eles saberem “o que estão recebendo pelo seu dinheiro”.
“Então, como os anunciantes sabem o que estão recebendo pelo seu dinheiro? Isso é fundamental para a saúde financeira do Twitter”, publicou Elon Musk.
So how do advertisers know what they’re getting for their money? This is fundamental to the financial health of Twitter.
— Elon Musk (@elonmusk) May 16, 2022
O presidente-executivo do Twitter tentou esclarecer que cada revisão dos perfis é baseada nas regras da plataforma, usando dados públicos e privados para identificar se uma conta é falsa. Essas informações privadas podem incluir números de telefone. Musk ironizou: “Você já tentou ligar para eles?”.
Musk foi acusado de violar acordo de confidencialidade
Na última sexta (13), o dono da Tesla revelou nas redes sociais que o Twitter utiliza uma amostra de 100 seguidores para calcular a filtragem de contas de bots —após ser questionado por um usuário. Ele afirmou que estava esperando dados sobre o número total de contas spam na plataforma.
No entanto, um dia depois, o empresário publicou que o Twitter o acusou de violar um acordo de confidencialidade ao anunciar que esse era o tamanho da amostra, o que gerou o debate com Parag Agrawal.