Um número crescente de objetos não identificados no céu foi reportado nos últimos 20 anos, informou hoje o vice-diretor de inteligência naval dos Estados Unidos a uma comissão do Congresso, na primeira audiência sobre óvnis em meio século.
“Desde o começo dos anos 2000, temos observado um número crescente de objetos não autorizados ou não identificados”, disse Scott Bray, que atribuiu esse aumento a “esforços consideráveis” do Exército americano visando a “desestigmatizar o ato de reportar esses encontros”, bem como aos avanços tecnológicos.
Bray ressaltou que o Pentágono não detectou nada “que possa sugerir uma origem não terrestre” desses fenômenos, mas também não descartou essa possibilidade: “Não fazemos suposições sobre o que é ou não é.
Alguns fenômenos poderiam ser explicados pela presença de drones ou aves que criam confusão nos sistemas de radar. Outros podem ser resultado de testes de equipamentos ou tecnologias militares realizados por outras potências, como China ou Rússia.
O Exército dos Estados Unidos e a inteligência estão focados em determinar em primeira mão se esses fenômenos estão relacionados a possíveis ameaças ao país. “Os fenômenos aéreos não identificados são uma ameaça potencial à segurança nacional e devem ser avaliados nesse sentido”, disse o deputado democrata Andre Carson, que presidiu o painel da audiência.