Antes de falarmos do aparelho em si, vale explicar um detalhe do nosso corpo. Você já deve ter ouvido falar que 70% do corpo humano é composto de água, certo?
O líquido está presente em diversos tecidos do corpo, mas os músculos são especialmente “hidratados”, digamos. Paralelamente, tecidos gordurosos têm um baixo teor de água.
Isso tem tudo a ver com a balança de bioimpedância. Já viu aquelas marcas de “pés” que existem na base? São eletrodos. Quando pisamos neles, a balança dispara uma corrente elétrica de baixa intensidade pelo nosso corpo (não se preocupe, você nem sente).
Essa corrente passa com mais facilidade por tecidos que são ricos em água. Afinal, a água é uma boa condutora de eletricidade. Por outro lado, em tecidos onde há maior concentração de gordura, a corrente encontra mais resistência para fluir.
Então, quando a corrente retorna à balança, ela é capaz de medir o tempo que foi gasto e, portanto, a resistência dos diferentes tecidos.
A partir daí, entram em cena algoritmos que fazem uma correlação entre a facilidade com a qual essa corrente circula pelo corpo e dados como altura e peso da pessoa. Com isso, determinam de maneira aproximada parâmetros como gordura corporal, nível de hidratação, Índice de Massa Corporal, musculatura, entre outros.
Normalmente esses dados são enviados para aplicativos de smartphone via conexão Bluetooth, nos quais eles são armazenados e criam um histórico. Com isso, é possível ter uma ideia se aquela rotina de exercícios ou dieta está surtindo o efeito desejado.