CEO da Qualcomm quer ‘um pouco de Brasil’ em todas as tecnologias


É difícil achar um celular que não tenha um chip da Qualcomm, mas no mercado de PCs a situação é diferente. Há anos a empresa tenta popularizar seus chips de arquitetura Arm (menos potentes, mas mais econômicos em termos de energia) em notebooks. Mas a tradicional arquitetura x86 (mais potente e menos econômica) ainda domina o setor, sustentada por gigantes como Intel e AMD.

Tilt: A Qualcomm já domina o setor de chips para celulares, mas e quanto ao PC? Quando a arquitetura Arm vai decolar?

CA: Uma coisa que eu, pessoalmente, tenho me entusiasmado é com as pessoas trabalhando em casa. O computador pessoal virou um dispositivo de telecomunicação. Qual é o laptop para o futuro do trabalho? Mais importante do que essa transição de x86 para Arm, é você ter computadores com funcionalidades e tecnologias que antes não eram importantes, mas agora são.

Quando você fala, por exemplo, das pessoas em casa, trabalhando com Zoom [app de videochamada], algumas tecnologias que não eram importantes para o PC se tornaram fundamentais: câmera, microfones. Estamos no começo dessa transição. Agora vai decolar.

Tilt: Hoje os chips da Qualcomm estão em todo lugar porque celulares estão em todo lugar. O que vem depois?

CA: Óculos inteligentes, com certeza. A Qualcomm começou a investir em tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada faz mais de uma década, por acreditar que eventualmente ela pode se tornar tão grande quanto ou substituir o seu smartphone. Hoje, o celular está limitado pelo tamanho da tela. Os nossos processadores Snapdragon têm uma capacidade de processamento muito maior do que o visto na tela. Por que não eliminar essa restrição?



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