Bater no seu eletrônico pode mesmo fazê-lo voltar a funcionar? – 31/05/2022


O hábito de sacudir, dar uns tapas de leve ou bater mais forte em algum aparelho eletrônico não é lá recomendado, mas essas estratégias, às vezes, podem fazê-los voltar a funcionar.

Em termos técnicos, esses tipos de ações envolvem a manutenção percussiva. O impacto físico de leve no aparelho (como num controle remoto) pode fazer com que um mau contato de fio ou alguma pecinha fora do lugar consiga se ajustar novamente, explica João Henrique Kleinschmidt, professor de engenharia da informação da Universidade Federal do ABC.

Contudo, ele ressalta que essa solução não será permanente. “Provavelmente o problema vai voltar a ocorrer.”

Riscos de danificar o equipamento

Dependendo da situação, a intensidade dessas batidas irá danificar ainda mais o equipamento. Principalmente se elas forem frequentes.

A manutenção percussiva tem mais chance de dar certo em equipamentos com peças móveis, como engrenagens, segundo informações do site LifeHacker. Logo, evite fazer isso em seu smartphone.

Se o seu dispositivo for alimentado com bateria ou pilha, uma saída mais segura é mudá-las manualmente de posição, tirando-as e colocando-as novamente dentro do aparelho para ver se ele volta a funcionar.

O que fazer para voltar a funcionar?

Quando o assunto envolve eletrônicos, tudo depende da intensidade do impacto, da natureza do problema e do objeto em questão. A indicação profissional é sempre de buscar uma assistência técnica especializada.

Quanto maior a complexidade do objeto eletrônico mais necessária é uma manutenção adequada, diz o professor Rogério Moreira Lima, da Universidade Estadual do Maranhão e vice-presidente do CREA-MA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão).

“Cada fábrica faz seu projeto do equipamento eletrônico, e o item essencial é o esquema elétrico. As [empresas] autorizadas pelas fábricas possuem as orientações técnicas e os procedimentos para essa manutenção. O que se recomenda é que se procure profissionais qualificados e devidamente habilitados”, afirma.

E esse esquema elétrico muda de produto para produto, de fabricante para fabricante. O que funciona em um pode não funcionar em outro, acrescenta Lima.

*Com informações do site LifeHacker e Techopedia.



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