Adeus, HD? Microsoft estaria fazendo pressão para que PCs usem de vez o SSD – 09/06/2022


A Microsoft estaria fazendo pressão para que os PCs abandonem de vez a utilização de HD (Disco Rigido) para armazenamento de dados. A ideia é que os equipamentos passem a usar somente a tecnologia SSD (Disco em Estado Sólido), mais rápida do que o modelo antigo.

Essa mudança pode acontecer a partir de 2023, segundo sites de notícias dos Estados Unidos especializados em tecnologia. A Microsoft não confirmou ou desconfirmou a informação.

A empresa Trendfocus, que faz análises sobre a indústria de armazenamento de dados, obteve a informação sobre a futura substituição do HD em conversas com as fabricantes de componentes de computadores que fornecem seus produtos à Microsoft (dona do sistema operacional Windows).

Unidade de armazenamento SSD em um notebook - Getty Images - Getty Images

Unidade de armazenamento SSD em um notebook

Imagem: Getty Images

Quais as diferenças entre HD e SSD?

Embora ambas as tecnologias sirvam para preservar dados (como arquivos e softwares), seu funcionamento é bastante diferente.

HD é uma sigla em inglês para disco rígido. De forma resumida, uma unidade de disco rígido tem uma série de pratos móveis, onde são armazenados os dados, que são lidos e gravados por um cabeçote.

Como suas peças são mecânicas, o HD é um componente mais lento e mais frágil do que o SSD. De qualquer forma, eles ainda são confiáveis, já que essa tecnologia praticamente não mudou desde sua introdução nos anos 50 até hoje.

Além disso, possuem, em geral, uma capacidade de armazenamento maior.

O SSD é uma tecnologia mais recente, popularizada a partir dos anos 2000. Trata-se de um disco de armazenamento de informações em células de memória flash, ou seja, células de memórias individuais que podem ser acessadas rapidamente. Essa rapidez é a grande vantagem desse tipo de armazenamento.

Como os SSDs não funcionam com peças mecânicas como os HDs, eles gastam menos energia, sendo úteis para dispositivos que precisam economizar bateria, como laptops, smartphones e tablets.

Já os HDs são tradicionalmente usados em computadores maiores, mas isso pode mudar se as previsões do mercado se confirmarem.

Qual o impacto da mudança?

Segundo o relatório da Trendfocus, a Microsoft tentou implementar a substituição já em 2022, mas houve resistência por parte das fabricantes tradicionais de peças de computadores.

Ainda assim, o relatório indica que a negociação para realizar a troca definitiva de HD para SSD continua, e a empresa prevê que isso deve ocorrer no próximo ano.

Como já destacado, a maioria dos sistemas computacionais já utilizam SSDs há alguns anos. No entanto, computadores de mesa mais baratos ainda mantêm o HD como sua principal unidade de armazenamento.

De acordo com o site especializado em tecnologia Ars Technica, a exigência do uso de SSDs por parte da Microsoft atingiria mais fortemente os mercados de países em desenvolvimento, cujos PCs mais acessíveis ainda são os que utilizam HDs.

Apesar disso, o site destaca que a mudança ainda sim poderia ser feita pelas fabricantes de componentes sem elevação de preços, já que os HDs de 1 TB (os mais utilizados atualmente) têm custos similares aos SSDs de 250 GB e 500 GB.

Ou seja, embora isso resulte numa redução da capacidade de armazenamento, a velocidade de acesso aos dados compensaria a troca aos olhos do consumidor.



Source link

Se inscreva na nossa Newsletter

Veja Mais

Sem categoria

Entrevista com Sérgio Buniac, presidente global da Motorola

Tilt: Como vocês têm lidado com as concorrentes chinesas? Chega a ser um problema ou passa longe de ser uma preocupação? SB: Podemos competir com qualquer fabricante de qualquer região. Não é fácil, mas somos competitivos – não custa lembrar que somos chineses também [a chinesa Lenovo é dona da Motorola Mobility]. Sobre ser uma

Sem categoria

5G pode atrasar em até 60 dias em 15 capitais brasileiras

O Grupo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a limpeza das faixas para ativação do 5G propôs, nesta sexta-feira, 12, mais 60 dias de prazo para que a tecnologia comece a rodar em 15 capitais brasileiras, a maioria delas localizada nas regiões Norte e Nordeste. O conselho diretor da Anatel ainda precisará aprovar